parabéns


faze hoje 3 anos que a minha amiga é Mãe!

matar

Numa das suas brincadeiras, de espada em riste, ameaçou que matava alguém. No intuito de tentar compreender o que verdadeiramente significava para ele tal ameaça, perguntei-lhe: “Pedro, o que é matar?”, ao que ele me respondeu “Matar é morrer!”.

Esta definição decorre muito provavelmente da falta de vocabulário para explorar ideias tão complexas, por parte de uma mente com apenas 4 anos. No entanto, e curiosamente, parece-me conter tanto de verdade…

que confusão...

A Mariana é a colega minha que passa a chatear-me na vida da minha escola.
Pedro

mais gelado


A Pati, ai com uns cinco anos, degustava calmamente um gelado perante o olhar ralado da mãe, que temia que o gelado acabasse a escorrer pela mão, braço, roupa… Pati, come o gelado mais depressa senão vai derreter! E a Pati respondeu Como devagar que é para ser mais.

de cor


Lembrou-me a minha mana e bem, em comentário, que foi no mesmo colégio que eu um dia aprendi, com cinco anos, a contar até 100 de cor e salto-alto.
Imenso é muito, muito, muito, muito.

Pedro, 4 anos menos 15 dias

invenções XX

Às vezes, as pessoas XL têm ideias XXBestiais para os Xs.

francês


A minha mana Lena fez a primária num colégio particular, na década de 1970. O colégio ficava numa zona fina de Lisboa e a direcção da escola achava bem as meninas andarem de cor-de-rosa e os meninos de azul. A direcção da escola achava ainda que as meninas deviam saber ballet e todos os alunos deviam saber falar Francês. Com os seus 5-6 anos a minha mana lá começou a gramar uma vez por semana, uma professora muito emproada e com uma daquelas cabeleiras que parecem postiças de tanta laca terem, que debitava umas palavras muito importantes em Francês. Um dia chegou a casa satisfeita com a sua aprendizagem linguística do dia e disse à nossa mãe que já sabia dizer “lanche”. Obviamente que a nossa mãe lhe perguntou logo como era, e ela prontamente respondeu “fruit, fromage et gateau”.

(de)mais chuva


Acho que esta chuva é uma parvidade!

Pedro, 4 anos

pais famosos


Lá na escola os meninos dos 4 anos fizeram um trabalho que consistia numa casa (que seria a sua) e em cada uma das janelas estava cada uma das pessoas que mora nessa casa. Por exemplo, quem tem um irmão fez 4 janelas: uma para o pai, outra para a mãe, outra para o irmão e outra para si próprio. Depois recortaram de revistas caras que consideraram representativas dos familiares e colaram-nas nas janelas.
A mim pessoalmente calhou-me a sorte de uma modelo morenaça, que muito agradeci ao meu filho. Mas a história engraçada passou-se com um colega do meu filho que escolheu para representar o seu pai, uma foto de um jogador de futebol famoso. O funcionário da secretaria entrou lá na sala e viu as casas expostas na parede, cujo objectivo desconhecia. Reconhecendo o nome na casa de um dos miúdos que estava ao pé dele, perguntou-lhe “Ó Miguel, o Pauleta mora em tua casa?”. O Miguel ficou muito indignado e respondeu-lhe com o ar mais lógico do mundo “Esse não é o Pauleta. É o meu pai!”.

geometria


Ele: Hoje lá na minha sala a chuva batia nos vidros e vi os relâmpagos na janela toda. Depois a luz apagou-se e depois acendeu-se.
Eu: Pois, lá no meu trabalho também vi a trovoada e também faltou a luz por um bocadinho. Até houve um candeeiro que ficou avariado e a luz a piscar.
Ele: Daqueles candeeiros que são um rectângulo e ficam a fazer pic-pic, pic-pic?
(Ele referia-se às lâmpadas fluorescentes)
Eu: Sim, um desses.
(Pausa…)
Ele: Um rectângulo é um quadrado esticadinho.