XY XX

Os dois na brincadeira e diz o Nuno para a irmã:
Eu era o homem-aranha e tu eras a menina-homem-aranha.

5 anos

munições

Agora a minha arma deitava todas as coisas do mundo e tu ficavas à toa...

Pedro para Nuno (5 anos)

sol


O sol é feito de muitas estrelas.

Nuno, 5 anos

os super-poderes da mãe

Estávamos a colar autocolantes num livro. Como estes se encontravam últimas páginas, à medida que percorríamos o livro, tínhamos de ir ao fim buscar os autocolantes. Por duas ou três vezes seguidas acertei na página exacta em que se encontrava o autocolante que procurávamos. Gabei-me do feito. Diz-me ele:
Pois, tu adivinhas por causa da tua visão nocturna!

(por que mais poderia ser?)

Pedro, 5 anos
Sabes quem é que gosta de comer puns? As moscas!

Pedro, 5 anos

the finger

Ontem chegou a casa da avó, levantou a mão com o dedo médio em riste e os outros para baixo e disse:
Avó, não faças assim...
A avó perguntou porquê.
Porque é uma asneira!

Pedro, 5 anos
... avizinha-se uma nova fase...

à sombra


sapatos xs e xl


torre da imortalidade

O Pedro junta as tampas das garrafas de iogurte que consome aos pares por dia. Elas encaixam-se e formam uma torre. No outro dia disse-me que a torre ia ficar tão alta que chegaria ao céu. Depois acrescentou:
Assim, quando eu morrer, já posso vir cá a baixo e não morro.

Pedro, 5 anos

carta de amor

Escrita depois de ter aprendido meia-dúzia de letras na escola...Tradução: Mãe eu amo-te E a mãe e o pai eles são lindos porque eu amo-te linda
Mariana, 6 anos


cordão umbilical


O Gabriel vai ter um mano brevemente. Os pais compraram-lhe um livro que mostra como o bebé cresce e se desenvolve na barriga da mãe. O livro explica o que é o cordão umbilical e refere que o bebé no útero brinca com o cordão sendo este o seu primeiro brinquedo. Os pais compraram um brinquedo para oferecer ao Gabriel quando o mano nascer, como sendo uma prenda do mano para ele. Ao verem o livro pela enésima vez o pai perguntou-lhe se ele achava que o mano lhe ia trazer uma prenda. E o Gabriel respondeu que sim. Disse que o mano lhe vai trazer um cordão umbilical.

chocolate mudo

O Gabriel (3 anos) quis chocolate. Os pais prometeram o chocolate para depois do jantar. Ao jantar o Gabriel portou-se mal e os pais avisaram-no que se ele continuasse a comportar-se daquela forma não teria direito ao chocolate.
O Gabriel não desistiu até que o pai lhe disse: Gabriel, diz adeus ao chocolate!

O chocolate não pode dizer adeus porque não tem olhos... nem tem boca.

cara


Eu fiz o roxo. A Inês (2 anos) imitou e fez o vermelho.

pequena nuance linguística

O Anton, de cujo poliglotismo já escrevi noutras ocasiões, começa a distinguir perfeitamente os diversos idiomas que o rodeiam. A mãe (com quem comunica exclusivamente em português) foi buscá-lo à escola catalã e confrontou-o com uma repreensão que a Educadora lhe dissera a ela ter feito ao Anton. E para tal repetiu as palavras da Educadora em português. O Anton respondeu-lhe: Não, não! Não foi isso que ela disse. Foi… E repetiu em catalão, as palavras exactas da Educadora.

desculpa lá, vasco


Quando vamos rumo ao Sul, costumamos utilizar a Ponte 25 de Abril.
Desta vez, para evitar prisões de trânsito, escolhemos a alternativa.
Ao avistarmos a ponte, chamei a atenção do Pedro, perguntando-lhe se a reconhecia.
Sim, é a Ponte Aquário!, respondeu-me ele.

apóstrofo


Mandaram-me por mail. Desconheço a veracidade ou a fonte.

uma questão de terminologia


Mãe: Andas a estudar o corpo humano na escola?

Inês: Sim. Já dei o aparelho sangrento...


Inês, 7 anos

o quero ser quando for grande

O filho do Zé Nuno de 6 anos disse ao pai:
Quando for grande quero ser caçador, pedreiro ou... como é que se chamam aqueles homens que apanham os cães?!

O primo do Zé Nuno, quando era miúdo queria ser vendedor de melancias.

janelas da alma ou sobre o rigor da literatura infantil


Lia-lhe um livro:
"Olhem para a janela do Tigre. Está aberta, disse a Coruja".
Comentário dele:
Isto está muito bem escrito, está... janela do tigre... os tigres por acaso têm janelas?!
*risos*
Os tigres têm olhos, porque se não tivessem tinham de ter pessoas lá dentro para ver.

Pedro, quase 5 anos

don't worry, be...

O Gabriel tem aulas de inglês no jardim-de-infância.
A brincar com os pais fez uma pausa prolongada como quem procura as palavras certas e disse:
- Eu estou happy. Eu não estou sad.

O pai, a indagar sobre o conhecimento efectivo das palavras perguntou-lhe:
- O que é sad, Gabriel?
- É chorar!

carrinho simpático

O Gabriel de quase 3 anos vai ter um mano a breve-prazo.
Brincava com um carrinho a pilhas que tem uns grandes olhos e anda sozinho e disse:
O mano André não vai ter medo deste carro... É só um carrinho simpático!

a trick of the lyrics


O Pedro gosta de ouvir (até à nossa náusea) a música Robbery, Assault & Battery (Genesis). Perguntou-nos sobre o que trata e explicámos-lhe que tem falas por vezes do polícia, por vezes do ladrão. Sempre que a ouvimos (nos nossos percursos habituais de carro) vai perguntando, agora é o polícia ou o ladrão? e agora? e agora? Como nem sempre a letra é perceptível, disse-lhe:
Vou tirar a letra da net para te poder explicar tudo bem.
Ao que ele respondeu:
Não tires mãe! Eu gosto da música assim com a letra…

outra banda


As pessoas que moram do outro lado da banda têm todas braçadeiras porque daquele lado (o rio Tejo) é mais fundo.


Pedro, quase 5 anos

mudança

A avó trocou a disposição de todos os móveis da sala.
Comentário do Pedro: Então avó, tens isto tudo virado de pernas para o ar!

mãe previsível

Avó: Amanhã lembra a mãe de mandar brinquedos teus, para poderes brincar cá em casa da avó.
Ele: Está bem! Mas eu já sei o que é que a mãe me vai dizer...
Avó: O quê?
Ele: Vai dizer: Está bem meu amor!

Pedro, quase 5 anos

"físico-cómica"


O Afonso, de 3 anos, brincava com os primos a misturar champôs e detergentes. O pai perguntou-lhe o que estavam a fazer.

“Estamos a fazer experiências cómicas!”

...


Ele: Mãe, ontem a Viviana chegou tarde porque ficou na prisão do trânsito…
Eu: Por vezes acontece…
*pausa*
Ele: Mãe, o que é a prisão do trânsito?!

Pedro, quase 5 anos

celestial explicação

Ele e o pai andaram a conversar sobre o céu. Não assisti à conversa, mas no dia seguinte ele disse-me elucidado:

O céu não existe... porque quando achamos que já lá estamos ainda não chegámos e quando achamos que ainda não estamos lá, já chegámos.

Pedro, quase 5 anos

quarto-minguante


Estava a Lua no céu em quarto-crescente e eu explicava-lhe como se distinguia o crescente do minguante e as fases que se seguiam umas às outras. No final ele acrescentou:

Depois a Lua vai ficando cada vez mais pequenina e depois desaparece, sabes porquê? Porque a luz do Sol vai ficando cada vez mais forte e a Lua tem de se esconder!


Pedro, quase 5 anos

pfffff

Esta manhã ao pequeno-almoço:

Dei uma bufa que parecia uma bóia a esvaziar!

*Risos*

Sim, fez pffff...

Pedro, quase 5 anos

mergulhos


Ao telefone com a avó.


Avó: Vais à piscina?

Ele: Sim, vou.

Avó: Dá mergulhos por mim.

Ele: Tá bem. Depois eu levo-te os mergulhos...


Pedro, 4 anos

marisco

Foi aí em 1979 ou 1980... Nessa altura, comer marisco era assim um evento raro e só para alguns. Era um dia especial, o aniversário da minha mãe, parece-me. Os meus pais levaram-nos a comer marisco pela primeira vez. Aperaltámo-nos e fomos para o restaurante. Os meus pais escolheram e lá veio o marisco. Sapateira, parece-me. Comemos e eles quiseram saber se para nós era bom. Sim, sim! Sabe a peixe frito!, respondi.

contar ovelhas já era...

Mãe, aprender a dormir é simples. Basta fechar os olhos e esquecer tudo… tudo o que se fez… não é?

Pedro, quase 5 anos

ler

O André começou agora as aulas no 1º ano do ensino básico. No fim do primeiro dia a mãe perguntou-lhe como tinha sido e ele respondeu, com ar de expectativa defraudada: Só fiz desenhos! Ainda não sei ler…

André, 6 anos

presidente


Estávamos a conversar ao telefone e ele explicava-me como tinha sido o seu dia de escola, sempre a fazer voz grossa. Por fim perguntou-me, dando ainda maior ênfase à sua voz autoritária, Sabes quem sou eu? Quem és?, perguntei eu. Sou o Presidente da República!, disse ele. Ah, sim?! De que República?, quis eu saber. Da República das Finanças!

(Nem Ferreira Leite ou Bagão Félix, aspiraram a tanto…)

Pedro, 4 (quase 5) anos

voo


Junto a um grande cipreste, olhou para o alto e disse:

Eu podia ser um pássaro. Assim, podia esconder-me aqui... (apontando para o topo da árvore) e depois via as pessoas e as coisas lá de cima.


Pedro, 4 anos

sono fingido

De manhã, ao sair de casa, fui dar-lhe um beijo à cama. Acordou meio-aborrecido e disse-me:
Mãe, porque é que me acordaste? Agora tenho de dormir a fingir...

eternidade

Se as pessoas celebram anos e os números são infinitos, porque é que morremos?

anónima, 5 anos

botão vermelho


O André de 4 anos e a mãe regressavam a casa ao fim do dia e desceram na habitual estação do Metro. Dirigiram-se à escada-rolante que os conduzia para a superfície e a mãe largou-lhe a mão por ter de carregar sacos de compras. Perante a liberdade momentânea, o André lembrou-se de experimentar aquele botão vermelho que, todos os dias, despertava a sua atenção. A escada-rolante ia apinhada de gente que regressava às suas casas depois de mais um dia de trabalho. O André ajoelhou-se e carregou, sem dar tempo à mãe de reagir. A escada-rolante parou abruptamente e a multidão que subia abanou e amontoou-se ainda mais, olhando zangada e surpreendida para o pequeno rapaz feliz por finalmente ter visto o botão vermelho em acção… a mãe do André desejou que surgisse do nada um buraco onde se esconder!

varicela com estilo


observação

Mãe, a pessoa do mundo com quem eu já passei mais tempo és tu...

introspecção

As pessoas do mundo conhecem-se todas umas às outras…
(pausa)
Eu conheço-me a mim, tu conheceste-te a ti…
(risos)

Pedro, 4 anos

"aranha numa teia"


arte em Paint II
Pedro, 4 anos

"rosa salpicada"


arte em Paint I
Pedro, 4 anos

multiusos


Ele: Para que é que servem os lábios?

Eu: Para dar beijocas!

Ele: E para fazer beicinho! (risos)





Pedro, 4 anos

excesso de zêlo ou outra maneira de dizer não me chateies

Eu: Tens frio?
Ele: Não obrigado.

Pedro, 4 anos

castigo

A Mariana de 3 anos espera um mano. Mas ela quer muito que seja uma mana. Quando lhe perguntam pelo António, ela diz que é a Patrícia. Chora quando os crescidos insistem no António. Os pais levaram-na à consulta de obstetrícia e a médica mostrou-lhe, na ecografia, a pilinha a ver se ela se convence que é mesmo o António que ai vem e não a Patrícia que ela tanto deseja. Quando saíram do consultório, a Mariana, de dedo em riste e com tom zangado, voltou-se para a médica e disse-lhe:
Agora, de castigo, ficas aqui sozinha, no escuro.
Apagou a luz, saiu e fechou a porta!

telefotões


Ao telefone comigo.


Ele: Mãe, vês luz no teu telefone?

Eu: Não...

Ele: Tou a iluminar o telefone!

Ouço a avó do outro lado: Com a lanterna!

dúvida

Ele: Mãe, posso fazer-te uma pergunta?
Eu: Claro!
Ele baixinho e ao meu ouvido: Mãe, tu em adulta, alguma vez choraste?

Pedro, 4 anos

interioridade


Ao ver o mar:

Piscina graaaande! E com barcos e com sabão*!
* espuma das ondas

Gabriel, 2 anos e meio

molha


Mal ouviram o som dos aspersores a regar a relva, o Pedro e o pai saíram da piscina e foram a correr para os repuxos aos pulos molhando-se e fingindo que fugiam. O Harvey (de 2 ou 3 anos) e o seu pai também brincavam dentro de água. O pai do Harvey, ao perceber para onde tinham ido o Pedro e o pai dele, desafiou o Harvey para irem também eles, brincar com os repuxos que saíam dos aspersores. O Harvey não pareceu ter percebido o que eram aspersores, mas o tom entusiasmado do seu pai fê-lo deduzir que se tratava de uma boa diversão, pelo que concordou e lá saíram os dois da piscina, correndo para o relvado por de trás do muro. Quando o Harvey conseguiu avistar o Pedro e percebeu do que realmente se tratava e a escorrer água da piscina, disse Pai eu não quero ir… fico todo molhado!

heaven... I'm in...

Não vejo o filhote desde Domingo. Hoje vou vê-lo ao fim do dia. Há pouco liguei-lhe e ele disse-me:
Mãe, hoje quando acordei comecei logo a saltitar... sabes porquê? Porque logo vou ver-te!

a casa do pai natal

Pedro, 4 anos

Segundo ele, as estrelas amarelas são os flocos de neve. O fumo que sai da chaminé foi pintado por camadas sucessivas com canetas de várias cores. No fim do desenho explicou-me que o fumo era assim por causa das chuchas que o pai natal estava a derreter para fazer brinquedos.
(Culpa minha que para ele deixar a chucha lhe disse que a tínhamos de enviar para o Pai Natal, pois este precisava de chuchas para fazer brinquedos...)

hercúlea tarefa


Descíamos a longa escadaria que atravessa a falésia da (linda) praia da Marinha no Algarve. Comentou:
Não sei como é que conseguiram por estas montanhas aqui…

Pedro, 4 anos

quando for grande...

Ele: Há soldados que não lutam?
Eu: Sim! Até há uns soldados a quem chamamos “soldados-da-paz” e que são os bombeiros, que não lutam. Ajudam as pessoas e os animais e apagam incêndios, entre outras coisas.
Ele: Bombeiro não… Mas e os outros soldados? Todos lutam?
Eu: Não! Há soldados que nunca lutam, que têm outras tarefas. Os soldados só lutam quando há guerras.
Ele: E usam farda?
Eu: Sim, usam.
Ele: Então, quando for grande, quero ser soldado-em-paz!

Pedro, 4 anos

pastor de estrelas


Quando for grande quero ser astronauta ou pastor.


João, 6 anos

dedo-a-dedo

Ele: Mãe os surdos-mudos só sabem contar até 10?
Eu: Não filho. Os surdos-mudos sabem contar como as outras pessoas… porquê? O que é que te levou a ter essa ideia?
Pôs as suas duas mãos à minha frente e começou a levantar os dedinhos um a um, para me mostrar que com os dedos da mão só se conta até 10!

Pedro, 4 anos

barco nacional


des...

Mãe, isto está a desprender-se. Vês? Está despreso!

Pedro, 4 anos

avô Bizo

A brincar, lá no mundo dele, um dos bonecos agride outro que lhe responde:
Já dizia o meu avô Bizo, quem se atreve a matar-me, leva um chuto no rabo!, tendo o boneco seguidamente cumprido a promessa.

Surpresa com todos os aspectos criativos/inventivos da afirmação (o nome do avô é particularmente engraçado e não faço ideia onde terá aprendido este tipo de expressões), perguntei-lhe:

Olha lá, se o outro o matou, como é que ele lhe deu um chuto?

Ele: Porque ele tinha no bolso um frasco de veneno e bebeu. Só que não era um veneno que mata. Era um veneno para acordar.

Pedro, 4 anos

visita de caracol




Os caracóis não podem ir às casas dos outros.
...Pausa...
Se um caracol for a casa do outro rebenta a casa do outro e ele morre!

Pedro, 4 anos

dinotragédia

Estava a brincar com 3 dinossauros que estavam à luta uns com os outros.

Ele: Mãe, este dinossauro já não tem amigos. Primeiro morreu a avó e o avô. Depois morreu o tio e a tia. Depois morreu a padrinha e o padrinho. Depois morreu a irmã e o irmão. Agora só tem o pai e a mãe.
Eu: Coitadinho! Então o melhor era os dinossauros serem amigos, para ele poder ter mais amigos.
Ele: Boa ideia! Eles agora eram amigos… e iam lutar uns com os outros, na brincadeira.

Pedro, 4 anos

piratas II


piratas I


Eu e ele somos piratas. Temos barba, pala no olho, uma espada numa mão e na outra, uma pistola que dispara tiros coloridos. No céu uma borboleta sorridente, uma nave espacial (o meu elemento favorito do desenho!) e um passarinho. O fumo da chaminé deu uma enorme trabalheira a pintar!

baby shopping

Os pais disseram à pequena Mariana de 3 anos e meio que ela vai ter uma mana. No dia seguinte à notícia, quando a mãe chega a casa, a Mariana, ao vê-la sozinha, pergunta-lhe: Mãe esqueceste-te de comprar a mana? Compra no Sábado, mãe. Não te esqueças!

mais ou menos


Mãe, este dinossauro quando perde chama-se "menos forte", quando ganha chama-se "mais forte". O nome dele é "menos mais forte"!

Pedro, 4 anos

hidrometria


No canto da piscina:


"A água é um triângulo!"


Gabriel, 2 anos e meio

fartworks


*peidinho*

*risota*

São foguetes de artifício!


Pedro, 4 anos

dia mundial da criança


- As crianças brincam juntas e não se zangam.
- As crianças estão no coração dos pais.
- As crianças são bonitas.
- As crianças são amigas.
- As crianças são adultos, só que são adultos pequenos.
- Uma criança são os meninos e as meninas.
- As crianças são as pessoas que dão mais alegria aos adultos.
- As crianças gostam de brincar com os animais.
- As crianças divertem-se muito.
- As crianças gostam muito dos adultos mas às vezes fazem asneiras sem querer.
- As crianças gostam de andar de bicicleta.
- As crianças amam os pais.
- As crianças são boas.
- As crianças quando se portam mal pedem desculpa aos pais, aos avós e às professoras e eles desculpam logo.
- As crianças gostam de aprender.
- As crianças gostam de ouvir histórias.
- As crianças dão a mão.
- As crianças têm boa educação.
- As crianças são muito simpáticas.
- Os pais gostam das crianças.
- As crianças são muito dorminhocas.


Texto produzido pelos meninos da sala dos 5 anos

balonagem

A ver um livro de banda desenhada:

Ó mãe, porque é que por cima dos bonecos há umas gotas com letras?

Pedro, 4 anos

continência

Pediu-me qualquer coisa e eu respondi:
- Sim senhor, meu amor!
- Não é sim senhor meu amor! É sim senhor capitão!

Pedro, 4 anos

Carteiro Paulo


Cantarolando:

O carteiro, o carteiro, o carteiro e o seu gato preto e branco
O dia descontando
Os pássaros cantando
O Paulo é feliz a distribuir correio.


Pedro, 4 anos

elegância

Mãe, achas que ainda vou enmagrar?

Mariana, 7 anos

geofísica

Eu tinha razão que ia fazer frio. Por isso é que pus a camisola na mochila. Eu sou como os homens que observam as nuvens!

Pedro, 4 anos

a vida a preto e branco

O bom ganhou ao mau. Sabes porquê, mãe? Porque o bom é bom!

Pedro, 4 anos

rega automática


chegou o calor


... e a paródia!

diálogo

Gabriel (2 anos): Como chama ête bauiu?
Pedro (4 anos): Qual bauiu qual carapuça!

desenho para a mãe da mãe


No dia da mãe.
(Estamos com os pés no ar porque estamos a saltar!)

gato, por Mariana


7 anos

velhos amigos

Existe uma expressão sueca, que para português quer dizer algo do tipo "Oi! Tudo bem?", que o pai do Anton utiliza para cumprimentar os amigos. A mãe do Anton foi mudar-lhe a fralda e quando a pila ficou a descoberto, o Anton olhou para ela e disse em sueco "Oi! Tudo bem?".

Anton, 2 anos

indiota

Pedro: Indiota!
Graça: Isso é alguém da Índia?
Pedro: Não! É alguém que faz o que os outros dizem.

(Agora sempre que brinca a algo em que ele é o chefe, os outros são os indiotas!)

Pedro, 4 anos

obediência

Mandou-me fazer qualquer coisa por ele, sem se faz favor nem razão aparente para ser eu a fazê-lo em vez dele. Recusei-me a fazê-lo. Ele ripostou:
Se não me obedeceres, tens de fazer o que eu digo!

hoje de manhã no carro


disputa


A brincar aos dinossauros. Os bons matam os maus.
O teu morreu!
Mas o dinossauro inimigo continua em acção.
Matar é não falar e não andar!

Pedro, 4 anos

arranjo


O Gabriel puxou o êmbolo da seringa de brincar demasiado para fora e não conseguiu pô-lo de volta. Pediu ajuda ao pai:
Papá, patiu! Cose!


2 anos

de quê?


Ele: Mãe, comi um caramelo de vaca.

Eu: De vaca?!

Ele: Sim tinha uma vaca no papel...


Pedro, 4 anos

outra vez números

Ele: Eu tenho mil e quarenta, mil e dez e mil nove. E tu?
Eu: Eu tenho duzentos.
Ele: Isso não existe.

outra vez a chuva

Ele: Ouviste a chuva esta noite?
Eu: Sim. Choveu tanto, tanto…
Ele: Choveu até ao céu!

ponto de vista


O baloiço quase que não me serve!


Pedro, 4 anos